Curva de aprendizagem: aprimore facilmente com 7 dicas simples

Você já se deparou por aí com o termo curva de aprendizagem e não entendeu muito bem do que se trata? Na gestão empresarial, entender esse conceito é fundamental para gerenciar a eficiência produtiva e o processo de

Você já se deparou por aí com o termo curva de aprendizagem e não entendeu muito bem do que se trata?

Na gestão empresarial, entender esse conceito é fundamental para gerenciar a eficiência produtiva e o processo de aprendizado dos colaboradores.

Quer entender esse conceito?

Nesse post, vamos ensinar o que é curva de aprendizagem e como utilizá-la para melhorar os resultados da sua organização. Siga a leitura para conferir!

O que é curva de aprendizagem?

Curva de aprendizagem é a evolução do desempenho de um colaborador conforme ele repete sua atividade de trabalho.

Quanto mais experiente o profissional se torna, mais ele aprende e consegue realizar o trabalho rapidamente e com mais qualidade, pois aprende com os erros, encontra formas de ser mais produtivo e não possui mais as dúvidas do início.

Esse conceito foi idealizado por Hermann Ebbinghaus em 1885 no campo da psicologia da aprendizagem, mas o primeiro a utilizar o termo e aplicar a teoria no campo dos custos de produção foi Theodore Wright, professor e engenheiro aeronáutico.

O estudo de Wright é resultado da observação da redução nos custos de montagem dos aviões durante a Primeira Guerra Mundial.

Wright constatou que os trabalhadores demandavam menos tempo para a execução do trabalho à medida que adquiriam familiaridade com a tarefa.

Esse fato é justificado por fatores como adaptação às ferramentas utilizadas, descoberta de estratégias próprias de produtividade, autoconhecimento e menor incidência de dúvidas e erros que geram retrabalho.

Ao representar graficamente esse processo, obtemos uma curva de produtividade que tende a ser ascendente. Assim:

Curva de aprendizagem

Perceba que não se trata se uma linha reta diagonal, mas de uma curva que se estabiliza em certos momentos.

Afinal, é comum que o início do aprendizado seja mais lento e não ocorra melhora significativa na produtividade. Porém, quando os conceitos, ferramentas e técnicas começam ser dominados, as tarefas ficam mais fáceis e a melhora na produtividade fica mais intensa.

No fim, a curva tende a se estabilizar novamente: é como se o profissional chegasse no “auge”, e fica mais difícil aumentar ainda mais a produtividade.

Se forem promovidas novas mudanças, uma nova curva se inicia, com baixa proficiência e produtividade. Conforme os diferentes casos, a curva pode assumir diferentes formatos.

Por exemplo: atividades muito complexas podem tornar a curva mais longa, e atividades que demandam alto nível de estudo antes que o colaborador possa de fato desempenhar alta produtividade resultarão em uma curva com o início mais lento e ascendência brusca.

Evolução com o livro Make It Stick: The Science of Successful Learning

Este conceito de Ebbinghaus avança com o passar do tempo com Peter C. Brown, Henry L. Roediger III, e Mark A. McDaniel, autores do livro Make It Stick: The Science of Successful Learning, de 2014.

Na obra, os autores exploram a ciência da memória e da aprendizagem, com base na investigação cognitiva, trazendo estratégias para melhorar a memória e a aprendizagem.

É um livro legal porque usa histórias para ilustrar os seus argumentos sobre aprendizagem bem-sucedida, incentivando o fornecimento de recomendações baseadas em evidências para estudar e aprender de forma eficaz.

Este livro dá ênfase na importância de praticar a recuperação, espaçar as sessões de estudo, e misturar diferentes tópicos ou competências para melhorar a memória a longo prazo. Vale a leitura para se aprofundar no assunto!

Como calcular a curva de aprendizagem?

A equação matemática que gera a curva de aprendizagem ao ser aplicada em uma matriz, seguindo o modelo de Wright (formalmente conhecido como modelo potencial) é a seguinte:

formula-curva-de-aprendizagem

Y é o tempo médio que o colaborador deveria levar para fazer uma determinada entrega. Já C1 é o tempo que ele realmente levou para fazer a primeira entrega.

O parâmetro b é o que gera a inclinação da curva, e corresponde ao percentual de aprendizado que o colaborador apresenta, com valor entre –1 a 0.

Ou seja: para colaboradores que apresentam altíssima velocidade de aprendizado, utilizamos -1, e para os que apresentam nenhum aprendizado, 0.

A realização do cálculo e representação em uma matriz gera a curva de aprendizado do colaborador.

Vale lembrar que a equação pode ser alterada conforme os objetivos do cálculo, para levar em conta outras variáveis.

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Como a curva de aprendizagem ajuda minha empresa?

É um indicador de produtividade

A curva de aprendizagem pode e deve ser utilizada como um indicador de desempenho na sua empresa.

Por meio dela, você pode mensurar o gap de produtividade entre um colaborador experiente e um novo, o tempo que cada colaborador leva para aprender novas funções, se ainda haverá melhoria na produtividade de um colaborador etc.

A curva de aprendizagem também pode embasar estratégias para evitar o turnover, assim como estratégias de contratação, pois ela demostra a real diferença entre a produtividade de um profissional experiente e um inexperiente.

Ajuda a estimar prazos para a realização das atividades

Uma equipe pode possuir profissionais com diferentes tempos de experiência na função e, se esse fator não for levado em conta na hora de definir prazos e estimar o esforço necessário para uma entrega, é provável que você fixe prazos inadequados.

Ao considerar a curva de aprendizagem, o gestor identifica que um novo colaborador, por exemplo, não será capaz de desempenhar a mesma eficiência que um colaborador experiente. Logo, a definição de prazos e estimativa de esforço necessário passa a ser mais exata, levando em conta o real potencial produtivo dos colaboradores. A análise da curva deve levar em conta o tempo necessário para a rampagem do novo profissional naquela atividade específica, assim como o ponto em que o colaborador se encontra na curva.

Ajuda a identificar problemas no onboarding

Um início muito longo na curva de aprendizagem pode indicar um onboarding ineficiente. O onboarding deve ser capaz de preparar o colaborador para desempenhar sua função de forma adequada e eficiente, e a curva pode indicar quando isso não está acontecendo.

É natural que determinadas atividades tomem mais tempo de aprendizado e alonguem o início da curva, mas um bom onboarding deve ser capaz de encurtar esse início.

Ajuda a identificar necessidades de treinamento

Uma curva muito longa, instável ou estagnada pode indicar falta de treinamento. Treinamentos ajudam os colaboradores a evoluir mais rapidamente e, assim, melhorar a produtividade.

Como aprimorar a curva de aprendizagem com 7 dicas simples

1. Melhore o onboarding

Fazer um bom onboarding é o principal caminho para acelerar a ambientação e o aprendizado de novos colaboradores. Infelizmente, esse período de integração ainda é feito de forma inadequada em muitas empresas.

Não basta apenas receber o colaborador, fazer algumas apresentações, uma orientação ou outra e esperar que a partir disso ele produzirá como alguém experiente.

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A integração é o primeiro degrau do desenvolvimento do profissional na empresa, e é essencial oferecer cursos e treinamentos que realmente ajudem o colaborador a desempenhar o melhor trabalho possível.

Você pode contar com a ajuda de plataformas de ensino digitais que permitem aos novos colaboradores acessar os treinamentos de integração assim que entrarem na empresa. Por meio delas, os gestores também podem designar trilhas de aprendizagem conforme as necessidades de treinamento e acompanhar o desempenho do colaborador em cada curso.

2. Invista em treinamentos

Os treinamentos não param na integração. Não importa o quão experiente seja um profissional: o aprendizado é constante e nunca tem fim. Chamamos isso de Longlife Learning.

Por isso é fundamental investir em treinamentos para os colaboradores da sua empresa, assim eles estarão em constante evolução e sempre farão entregas de maior qualidade com maior rapidez.

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Temos um post inteiro sobre criação e execução de programas de T&D. Não deixe de ler para descobrir como evoluir o desempenho dos colaboradores por meio de treinamentos e técnicas de desenvolvimento.

3. Melhore a liderança

Bons líderes tem a capacidade de motivar, ensinar e guiar os membros do time. Essas características influenciam na curva de aprendizagem, já que o colaborador atinge o auge da produtividade com muito mais rapidez quando tem apoio, ensino e motivação promovidas pelo líder.

Da mesma forma, um gestor que não sabe motivar o time e não apoia os colaboradores, torna o processo de aprendizado muito mais difícil.

Uma excelente maneira de garantir boas lideranças na sua organização é investindo em treinamentos de liderança. Esses treinamentos ajudam a desenvolver as habilidades necessárias para ser um bom líder e garantir o sucesso do time.

4. Incentive a busca por conhecimento

Quanto mais o colaborador buscar ativamente por cursos, palestras e outras formas de aquisição de conhecimento, maior será o aprendizado e o desempenho no trabalho.

Cabe a empresa deixar claro que essa busca é bem-vista pela gestão e incentivar os colaboradores a manterem essa prática, para que estejam sempre em constante evolução.

Algumas organizações também oferecem benefícios relacionados à aquisição de conhecimento, como descontos em universidades e auxílio educação. Esse tipo de benefício é bom para o colaborador, que pode evoluir seus conhecimentos e carreira, e também para a empresa, que passa a contar com profissionais muito mais qualificados.

5. Utilize a gestão do conhecimento

Gestão do conhecimento consiste em promover a troca de conhecimento entre os colaboradores. Em conjunto com a dica anterior, essa é uma ferramenta valiosa: cada colaborador deve buscar conhecimento de forma ativa, mas também é importante reservar momentos para que ele possa compartilhar esse conhecimento com os colegas.

Rápidas reuniões semanais dedicadas a repasses de conhecimento, por exemplo, são uma boa estratégia. Em cada reunião, um membro do time pode apresentar informações que aprendeu em algum curso, palestra, ou até mesmo na faculdade ou pós-graduação. Esses repasses também podem ser feitos no dia a dia conforme for pertinente.

Para deixar tudo registrado, não deixe de gravar todas as reuniões e disponibilizá-las posteriormente em um ambiente virtual de aprendizagem. Criar essa cultura de gravação de repasses é fundamental para que você possa construir um catálogo de cursos online e não precise repetir os ensinamentos toda vez que um novo colaborador ingressar no time.

6. Verifique o fit do colaborador com a função

Quando a curva de aprendizagem é excessivamente lenta e a produtividade do colaborador está abaixo do normal, pode ser que ele não tenha fit com as funções que lhe foram designadas.

Muitos profissionais falham em determinadas atividades até a empresa dar a oportunidade para que eles se destaquem em outras tarefas que tem mais a ver com o perfil deles. Não deixe de pensar nisso na hora de analisar a curva de aprendizagem do seu time.

E então, conseguiu entender como usar a curva de aprendizagem a favor da produtividade na sua empresa?

Sabemos que nem sempre é fácil garantir o melhor desempenho das equipes, mas com boas práticas de treinamento e desenvolvimento, sua empresa vai longe!

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7. Aposte na aprendizagem espaçada por ajudar os colaboradores

O aprendizado ocorre devido à recorrência e intensidade. Isso porque, o cérebro humano não foi feito para absorver tudo o que ele tem contato de uma única vez: ele lembra daquilo que a pessoa mais tem contato.

Sabe aquele ditado popular: quem não é visto, não é lembrado? É nessa linha!

E a aprendizagem espaçada (do inglês spaced learning) é um método com base em neurociência com foco em respeitar a maneira natural como o cérebro humano funciona.

O foco aqui é incentivar a revisão de conteúdos após determinados períodos de tempo. Assim, você ajuda seu cérebro a reconstruir uma lembrança, fortalecendo o aprendizado de um conteúdo que já tenha familiaridade.

No papel de profissional de RH ou Educação Corporativa, você pode apoiar as demais pessoas a entenderem que aprender não é sinônimo de se expor a um conteúdo, mas sim o resgate mental de tempos em tempos para uma consolidação ativa.

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